A escoliose é mais comum em meninas e devemos nos preocupar principalmente após a menarca, ou seja, data da primeira menstruação, pois o potencial de crescimento da curva é muito maior neste período.

O tratamento da escoliose varia de acordo com vários motivos, como idade, sexo, flexibilidade da coluna, gravidade da curva e fatores genéticos.

Dependendo do caso, ela pode ser controlada através de exercícios, fisioterapia, RPG ou uso de coletes. Nos casos mais severos, a cirurgia é recomendada.

A Cirurgia da Escoliose

A intervenção cirúrgica, dependendo da idade, pode ser feita a artrodese “in situ”, ou seja, aposição de enxerto ósseo na convexidade da curva.

Outro tipo de cirurgia para tratamento da escoliose é a artrodese de coluna com parafusos pediculares. No procedimento, indicado para crianças e adolescentes, o procedimento cirúrgico é feito pelas costas e são colocados parafusos de titânio em todas as vértebras que apresentam deformidades, além da colocação de duas hastes para a correção da curvatura da coluna.

Mas o que é a Escoliose?

A escoliose é um desvio “tridimensional” da coluna vertebral, ou seja, a coluna desvia para um dos lados, e tem o mecanismo rotacional ao mesmo tempo, deixando-a em formato de “S”.

Tipos de Escoliose:

Escoliose Idiopática
É o tipo mais comum de escoliose, atualmente suas causas estão sendo associadas à alterações genéticas, mas geralmente são desconhecidas.

Escoliose Congênita
Sua causa é oriunda de uma má-formação na coluna vertebral.

Escoliose Neuromuscular
Causadas por doenças neurológicas e musculares, e as curvas são mais agressivas.

Escoliose Pós-Traumática
Pode ocorrer após uma fratura da coluna.

Escoliose Degenerativa
São deformidades causadas pelo envelhecimento fisiológico da coluna.

Essa matéria foi escrita para tentar esclarecer as dúvidas de inúmeros e-mails que recebemos de pessoas que perguntam sobre o assunto.

Caso você tenha algum desses tipos de escoliose, agende uma consulta com um médico especialista.